O tema desperta a atenção devido
à intensidade e à frequência com que as dissimulações e incoerências ocorrem
nas organizações brasileiras, principalmente na gestão pública e política.
Mais grave ainda é percebermos
que muitas vezes as incoerências entre discurso e prática vêm de um descaso de
abrangência muito maior e de caráter ético.
Usar do poder para persuadir pela
força do poder é uma das práticas mais usadas por quem detém de cargos de
gerências, principalmente, em órgãos públicos e por indicações de políticos.
Até porque para garantir o cargo, seu detentor está disposto a tudo. Até mesmo perder o senso crítico e ético.
Aliado a esses fatos, é comum a alta administração/gestão fazer cobranças e
exigências, tanto de comportamentos quanto de desempenhos de suas equipes de
funcionários, sem no entanto, lhes apresentarem um serviço dedicado na mesma
proporção.
Não tomam o próprio remédio que
receitaram.
É como se diz na linguagem
popular, faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço. Este tipo de pensamento gera o descrédito em
suas equipes e o desalinhamento das ações.
Mas essa pratica é muito comum em
diversos setores da sociedade e se torna mais evidente em momentos de
gerenciamento de conflitos como greves, por exemplo.
Mostrar força e repressão é uma forma de jogar para debaixo
do tapete a incompetência do convencimento através do diálogo e argumentos plausíveis
a este fim. Em fim, assim caminha a humanidade ...
Comentários
Postar um comentário