Além das mudanças na legislação que permitem o impulsionamento de conteúdos em redes sociais, todo o processo eleitoral ocorrerá em meio a uma pandemia, o que praticamente inviabiliza o contato com eleitores. Caberá aos candidatos obter, com urgência, o entendimento de como essa comunicação se dá por meio das telas dos celulares, que hoje representam o maior volume de acessos à Internet. Em uma campanha tradicional, cabia aos cabos eleitorais o papel de levar a comunicação da campanha porta à porta, no conhecido boca à boca. Os eventos, grandes e pequenos, reuniam eleitores para que tomassem conhecimento das propostas e pudessem questionar os candidatos. Em 2020 isso não vai acontecer e a maioria dos partidos e dos candidatos não se preparou para o que enfrentarão. Uma proposta na internet precisa ter uma história por trás, um enredo desenvolvido para atrair e reter a atenção primeira, para depois engajar. Não vai contar nome de família, número de correligionários, usar o