Delatores disseram na noite de ontem (17) terem um áudio bombástico no qual Temer autoriza o pagamento de suborno para manter calado o ex-deputado Eduardo Cunha. A conversa foi gravada pelos empresários Joesley e Wesley Batista, donos do grupo JBS, que fizeram acordo de delação premiada, a qual ainda não foi homologada e cita tambpem outra negociação envolvendo o senador Aécio Neves (PSDB). A dupla contou ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que tinha gravado em março as palavras de Temer sobre Cunha. Temer negou o teor das delações e garantiu que não renunciará ao cargo. Mas movimentos políticos prometem sair às ruas nesta quinta-feira para exigir a renúncia de Temer e a convocação de novas eleições, apesar da Constituição prever um pleito indireto.