O estado de irreversibilidade da desaprovação popular, atingido pela ex-prefeita Micarla de Sousa (PV) no início do quarto e último ano da sua administração, estaria sendo alcançado agora, no final do segundo ano da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), início do terceiro, mostrando que a gestão do DEM avança sobre aquilo que os adversários políticos e analistas do setor classificam como “micarlização”. Micarla deixou a administração com reprovação quase unânime – algo como 92%. Sem chances de, sequer, disputar a reeleição. “A alta rejeição ao governo Rosalba é algo que já vinha se desenhando em pesquisas anteriores e agora atinge um nível altíssimo. Isso demonstra a incapacidade do governo em responder as necessidades do Estado e aos anseios da população”, avalia o cientista político Antonio Spinelli, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (URFN).