A comissão especial da Reforma da Previdência deve aprovar a proposta do governo uma vez que são escolhidos a dedo pelo executivo federal, mas que a situação pode se reverter quando a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) for ao plenário. Pois os 513 deputados e 81 senadores, que têm pretensões eleitorais deverão pensar e repensar suas posições sobre a reforma proposta pela equipe de Henrique Meirelles. Uma reforma que fixa idade mínima de 65 anos, superior à expectativa de vida em vários estados do Brasil, iguala as condições de homens e mulheres, a despeito das desigualdades de gênero, e impõe a necessidade de 49 anos de contribuição para a obtenção do benefício integral, mas não toca em privilégios de determinadas castas do funcionalismo, como os militares, além, é claro, dos políticos. A discussão decisiva se dará no plenário e o governo tem sério risco de não atingir os 308 votos necessários para aprovar a PEC, hoje, os próprios aliados do Palácio do Planalto adm