As composições eleitorais para as disputas
municipais estão em definição pelo país.
Trata-se de um momento em que
partidos e candidatos a prefeito escolhem um vice orientados pela preocupação
de formar uma aliança que fortaleça a candidatura, seja para somar mais tempo
de propaganda eleitoral, seja para atrair um perfil de eleitorado diferente daquele
já associado ao “cabeça de chapa”.
Essa composição tem caráter estratégico nas
eleições, porém é preciso ser gerenciado com habilidade seja pelo líder
político, seja pelo “cabeça de chapa.
Pois, como disse Paracelso “A diferença entre o remédio e o
veneno é a dose.”
Em relação à composição de chapa podemos ver
por dois ângulos extremos:
O grupo político que tem
dificuldade de encontrar um vice por falta opção é um mau sinal, pois mostra
pouca articulação e falta de confiança no êxito no pleito.
Por outro lado, a composição
partidária que já tem o “cabeça de chapa” definido e um grande número de
suposto pretendedores ao cargo de vice, também é um mau sinal, é a questão do
remédio e veneno.
No segundo caso, se o nome não
for definido com antecedência e dentro de um consenso pode ocorrer dissidências
irreversíveis de serem contornadas em tempo suficiente de não comprometer a
campanha.
Nas duas situações deixar para os
45 do segundo tempo é quase um suicido na disputa do pleito eleitoral.
É como se no mesmo processo hora
você é protagonista, hora é coadjuvante e hora não é nada, porque está à mercê
de fatos e pessoas alheias a cada pretensão. Sem dúvidas quando as opções e
escolhas das decisões a serem tomadas são antagônicas o que como consequência
gera é uma certa estagnação.
Na política a inércia é um dos maiores sabotadores que podem existir.
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