Garçom, traga-me a conta, por favor!
– Vamos ver: um filé com fritas, um macarrão, uma água mineral, uma coca cola, uma ver-se-cola...
– Garçom, ver-se-cola, que diabo é isso?
– Não colou (e prontamente retirou o item do rol dos pedidos).
– Vamos ver: um filé com fritas, um macarrão, uma água mineral, uma coca cola, uma ver-se-cola...
– Garçom, ver-se-cola, que diabo é isso?
– Não colou (e prontamente retirou o item do rol dos pedidos).
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A atividade da corrupção pode ser exercida de várias maneiras, das mais sutis às mais escancaradas formas. Ela ocorre em todo o mundo, durante toda a história e domina o Estado brasileiro e o seu processo político e administrativo. Pretendendo ser didático, em três tipos diferentes, igualmente perniciosos, execráveis e antiéticos: Governo de corruptos; Governo de corrupção; Governo de corruptores.
É tempo de “jogar pedra na Geni”. De oportunistas e do vôo rasteiro das aves de rapina. Que não sejamos vítimas de um moralismo ingênuo. Na caçada ao mocinho entregar o ouro aos bandidos.
Os grandes capítulos da história do Brasil (Independência, Abolição da Escravidão, República, O Petróleo é Nosso, Diretas Já) foram decorrentes de movimentos nacionais apartidários ou suprapartidários. No momento, à mão, não há idéia que magnetize o povo. Nossos intelectuais estão hibernando, e, felizmente, os militares estão nos quartéis. O desenvolvimentismo, o nacionalismo xenófobo e o neoliberalismo já não mais se constituem bandeiras confiáveis. A calmaria reina.
A travessia vai ser longa. Quem sabe, essa calmaria, nessa travessia, por acaso, não nos faça redescobrir um novo Brasil em 2010.
As eleições 2010 de fato começaram quarta-feria (31) com as renúncias ou descompatibilizações de políticos, de todos os estados do Brasil, aos cargos públicos que exerciam para tornarem-se aptos as disputas eleitorias e assim voltarem de novo ao poder em 2011.
Caro eleitor já está na hora de começar a buscar o perfil do seu representante e vamos redescobrir o Brasil sem CORRUPÇÃO, CORRUPTOS E CORRUPTORES.
Sonho ou utopia? Depende de nós...
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