Mais uma vez a situação se repete e o que deveria ser chamado de gestão democrática nas escolas públicas pode ser chamado de pré-convenção político-partidária.
Ontem (11) duas escolas estaduais de Nova Cruz: Rosa Pignataro e Alberto Maranhão realizaram as eleições diretas para o biênio 2010-2011 e elegeram, respectivamente, Gilvanise Victor/Rogério Felipe e Marinalva Gomes/Anne Elizabeth para diretor e vice-diretor.
Logo após o término da apuração o que se assistiu de frente as escolas foi uma verdadeira concentração política associando a vitória de ambos ao sistema político do prefeito Flávio Azevedo, com direito a músicas da campanha, gritos de guerra, passeatas e tudo que "tinha direito." E claro que não podiam faltar os fogos verdes e componentes do primeiro escalão da gestão Flávio Azevedo.
Situação semelhante aconteceu em 2005 quando das primeiras eleições nas escolas estaduais. Na oportunidade estávamos como candidato e a situação foi quase idêntica. Durante todo o dia da eleição secretários municipais transitaram livremente pelos corredores da escola fazendo campanha política, vereadores transformaram-se em cabos eleitorais e associaram a nome da minha adversária na oportunidade - a professora Sônia Ferreira - a um partido político e o meu a um outro, provocando uma verdadeira batalha partidária, entre “Bacuraus” e “Ararás.”
Tanto em 2005 quanto em 2009 houve interferências num processo que só diz respeito a comunidade escolar, o que demonstra que os conceitos de gestão democrática ainda não foram incorporadas pelos próprios membros que compõem a escola.
Precisamos entender de uma vez por todas que eleição político-partidária e política educacional são coisas completamente diferentes, não só por parte dos participantes, mas principalmente pelas condições de gerenciamento de uma e de outra.
Já está mais que na hora do SINTE, Governo do Estado, Assembléia Legislativa e membros da comunidade escolar repensar os métodos utilizados em eleições nas escolas, pois como ela está acontecendo nos últimos anos é melhor que volte ao tempo em que o político indicava e o chamava de "cargo de confiança" pelo menos todos sabiam que aquelas pessoas que estavam dirigindo a escola eram vinculadas a um partido político.
As regras deveriam estabelecer punições severas para quem cometesse atos político-partidários em eleições nas escolas públicas. Até mesmo em anular as eleições e impedir o autor de poder ser novamente candidato.
Para quem faz e vive de educação atos como esses são simplesmente LAMENTAVÉIS e destrói por completo o termo GESTÃO DEMOCRÁTICA NAS ESCOLAS PÚBLICAS.
Ontem (11) duas escolas estaduais de Nova Cruz: Rosa Pignataro e Alberto Maranhão realizaram as eleições diretas para o biênio 2010-2011 e elegeram, respectivamente, Gilvanise Victor/Rogério Felipe e Marinalva Gomes/Anne Elizabeth para diretor e vice-diretor.
Logo após o término da apuração o que se assistiu de frente as escolas foi uma verdadeira concentração política associando a vitória de ambos ao sistema político do prefeito Flávio Azevedo, com direito a músicas da campanha, gritos de guerra, passeatas e tudo que "tinha direito." E claro que não podiam faltar os fogos verdes e componentes do primeiro escalão da gestão Flávio Azevedo.
Situação semelhante aconteceu em 2005 quando das primeiras eleições nas escolas estaduais. Na oportunidade estávamos como candidato e a situação foi quase idêntica. Durante todo o dia da eleição secretários municipais transitaram livremente pelos corredores da escola fazendo campanha política, vereadores transformaram-se em cabos eleitorais e associaram a nome da minha adversária na oportunidade - a professora Sônia Ferreira - a um partido político e o meu a um outro, provocando uma verdadeira batalha partidária, entre “Bacuraus” e “Ararás.”
Tanto em 2005 quanto em 2009 houve interferências num processo que só diz respeito a comunidade escolar, o que demonstra que os conceitos de gestão democrática ainda não foram incorporadas pelos próprios membros que compõem a escola.
Precisamos entender de uma vez por todas que eleição político-partidária e política educacional são coisas completamente diferentes, não só por parte dos participantes, mas principalmente pelas condições de gerenciamento de uma e de outra.
Já está mais que na hora do SINTE, Governo do Estado, Assembléia Legislativa e membros da comunidade escolar repensar os métodos utilizados em eleições nas escolas, pois como ela está acontecendo nos últimos anos é melhor que volte ao tempo em que o político indicava e o chamava de "cargo de confiança" pelo menos todos sabiam que aquelas pessoas que estavam dirigindo a escola eram vinculadas a um partido político.
As regras deveriam estabelecer punições severas para quem cometesse atos político-partidários em eleições nas escolas públicas. Até mesmo em anular as eleições e impedir o autor de poder ser novamente candidato.
Para quem faz e vive de educação atos como esses são simplesmente LAMENTAVÉIS e destrói por completo o termo GESTÃO DEMOCRÁTICA NAS ESCOLAS PÚBLICAS.
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