Para onde foram os sindicatos?
O momento atual é extremamente crítico para os trabalhadores públicos do Brasil. Em tempos vindouros, as lutas de classe eram encanpadas com veemência pelas Centrais Sindicais, mas agora se confundem com governo. O desdobramento desta mutação vem consolidando entre nós uma prática sindical que sai do viés da defesa da Classe para a defesa ao partido pelo qual eu, governo foi eleito ( os militantes estão lá).
A analise mais evidente pode ser a atual situação no RN.
Professores em Greve pela 3ª vez em cinco anos do governo de Fátima Bezerra. (Considere que em 2021 não houve movimentação devido ao não reajuste do Piso em virtude da Covid-19).
Uma professora no governo que se auto-intitulou “MÃE DO PISO” o fragmenta a cada ano.
Mas, não entendemos como culpa do governo.
Eles estão lá para isso mesmo, procurar maximizar as contas publicas, protocolar ao máximos os reajustes, usar o limite prudencial como escudo.
O problema está na categoria e PRINCIPALMENTE nos sindicados.
No caso do RN a paralisação entrou em sua segunda semana e até o momento não houve uma nota de repúdio ao governo ou esclarecimento a população via meios de comunicação de massa ( TV, Radio, etc). Uma forma clara de blindagem ao governo.
UM POUCO DE MEMÓRIA.
Quem no RN teve o dissabor de ser professor no governo Geraldo Melo, vivenciou o que é ser desprestigiado.
Mas naquele longínquo ano de 1987 logo na primeira greve, primeiro ano de mandato, teve seu “enterro” simbólico decretado e sem dúvidas ELEITO o PIOR governador para educação de todos os tempos...
Mas ninguém contava com o governo da professora Fátima Bezerra. No seu quinto ano de governo nunca cumpriu de imediato a implementação do piso e em nenhum momento o SINTE foi tão ostensivo como foi com o governo do usineiro.
Comentários
Postar um comentário