Numa guerra sempre há vencedores
e vencidos, mas no final ocorrem baixas em todas as partes envolvidas.
Não podemos chamar o embate entre
os professores(as) da rede municipal de Nova Cruz e o executivo de Guerra, mas
também causou baixa nas duas partes.
Se a categoria não conseguiu êxito
na pretensão inicial no reajuste do Piso Nacional do Magistério de forma
integral e retroativa, por outro lado o executivo, que sobressaiu em sua forma
de pagamento adotada, também sofreu muito mais baixas:
Do lado da categoria evidênciou a falta de unidade e também falta de liderança ao conduzir o processo, além da não coincientização constante à comunidade escolar da importância do professor(a) no processo de formação do ser humano.
O saldo final trouxe muito mais prejuízo
ao executivo, pois os professores irão receber o Piso, embora, segundo a Lei
1399/2022 o pagamento só será
integralmente concluído em dezembro de 2023, mas a greve expôs:
- Que a gestão do prefeito Flávio Nogueira, não difere em nada, em relação ao uso do poder, das demais gestões;
- A submissão do legislativo (em sua avassaladora maioria) em discordar de uma letra sequer do que for estabelecido pelo executivo, deixando mais que evidente: Os “representantes do povo” são representes do poder;
- Distorções de informações a fim de usar mídias e redes sociais contra a categoria;
- Que o executivo municipal tem seguidores que estão dispostos a tudo para manter irretocável a imagem da gestão, mesmo que para isso possa denigrir até mesmo uma categoria como a de professores.
Ou seja, a GREVE DOS PROFESSORES(AS),
mexeu numa administração que aos olhos de muitas pessoas (nova-cruzenses ou não)
era irretocável.
Num sistema globalizado como o
atual as informações ultrapassam barreiras e quem acessou as redes sociais e
observou as duas versões durante o período de embate pôde enfim, tirar muitas
conclusões, mas estas são individuais e cada um tem a sua.
Mas a História está escrita e jamais será apagada. A gestão Flavio Nogueira entra para a seleta lista de gestões na qual teve greve na educação.
Mas lembrando que se os
vereadores leram e assinaram o PL, se o prefeito leu e sancionou a Lei, se os
seguidores do executivo escrevem nas redes sociais é porque TODOS um dia
tiveram um professor(a) na vida.
Bravo! Verás que um professor não foge à luta!
ResponderExcluir