Em Assembleia realizada nesta sexta-feira,
04, a categoria dos professores acataram a última proposta do governo do RN e
encerraram o movimento grevista que teve início em 14 de fevereiro.
A proposta aceita é a seguinte:
- Para os/as professores/as que recebem abaixo do valor do Piso 2022 (R$3.845,63 – 40 horas; R$2.884,59 – 30 horas): reajuste escalonado de até 33,24%, retroativo a janeiro.
- Para os/as demais educadores/as, que atualmente recebem valor acima do Piso, implantação de percentuais cumulativos, sendo: 15,03% em março; 6% em novembro; e 9,28% em dezembro.
- Retroativo de 15,03%, relativo aos meses de janeiro e fevereiro, pago em 9 (nove) parcelas, de abril a dezembro de 2022.
- Retroativo do percentual restante pago em 12 parcelas, ao longo de 2023, desde que o pagamento mensal do retroativo fique abaixo de 2,5% da receita corrente líquida do Estado. Caso o percentual ultrapasse os 2,5%, o retroativo será pago em até 18 parcelas, de janeiro de 2023 a junho de 2024.
Uma proposta melancólica do governo tanto
quanto a aceitação do SINTE em coloca-la em votação.
Mas uma vez que foi colocada em votação ...
Seria mais digno para os representantes da categoria admitirem que as negociações com o governo não iriam mais avançar e a proposta definitiva havia sido colocado na mesa, e mesmo não concordando em nada, mas por respeito as famílias potiguares e principalmente aos alunos que estão sem aulas presenciais a mais de dois anos, “forçados pelas circunstâncias” passa a ser prudente para a categoria, ACATAR e nunca em ACEITAR a proposta.
O resumo da proposta do governo é que um reajuste que deveria por Lei ser pago em janeiro de 2022, será concluído dezembro de 2023 ou até se estender até junho de 2024.
Também devia partir do SINTE uma nota de repudio à conduta que o governo deu a categoria desde o inicio da gestão, então vejamos:
Em 2020 o reajuste também foi
fatiado em várias parcelas;
Em 2021 não houve reajuste e o
retroativo de 2020 pago em 11 parcelas;
Em 2022 toda a problemática em torno do reajuste que só será concluído em 2024.
Nenhum outro governo fez esse tipo de parcelamento.
Em que e onde o governo do RN vem olhando com bons olhos os educadores e educadoras do estado?
Na verdade o governo estadual apostou que o governo federal não estabelecesse o reajuste e sua equipe econômica fez uma previsão no orçamento muito abaixo daquele que viria a ser atribuido ao custo aluno pelo MEC.
Apostou e perdeu feio.
Também perdeu toda categoria
da educação potiguar.
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