A política contemporânea, com sociedades democráticas encontrando cada vez mais dificuldades em fortalecer suas instituições, está, cada vez mais, caracterizando-se por polarizações como se os meios termos da vida democrática, negociações, conciliações e mediações, fossem atributos necessários. Mediar e negociar são termos que, frequentemente, são identificados a traficar e corromper, como se a solução estivesse na escolha binária entre opções políticas que se excluem mutuamente. Políticos são desmerecidos como se fossem mero traficantes de negociatas, negociadores de interesses exclusivamente particulares, fazendo com que a política perca a sua dignidade.
Para o eleitor cabe fazer uma análise crítica e excluir de vez da política os “mandatários” que têm um histórico de negociatas com o interesse de perpetuação no poder.
A política é inerente ao ser humano, ou seja, negá-la é negar-se a se próprio. Mas é preciso adotar a prática da Boa Política.
Pouquíssimos candidatos isoladamente têm conseguido se destacar da turba partidária, justamente por construir uma imagem de integridade e por pregarem uma cultura ética. Esses políticos devem ser reconduzidos, sempre que possível ao poder publico, para o bem da população.
Cabe ao eleitor diferenciar as negociações políticas de negociatas políticas e dar o veredicto através do voto.
É uma questão de refletir sobre o futuro.
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