Foto: Internet
Em 2019 o município de Nova Cruz
vivenciou uma situação atípica no contexto político. Logo no primeiro mês do
ano o titular do executivo, eleito em 2016, o prefeito Targino Pereira,
faleceu. A vacância no cargo possibilitou
a posse de seu até então vice, o empresário Flávio Nogueira (de Beroi).
Envolto em uma crise interna que
tinham como agentes membros do próprio grupo político eleito no pleito de 2016,
a primeira canetada de Flávio (de Beroi) foi exonerar praticamente todos os secretários de Targino
Pereira e demitir vários dos contratados pelo ex-prefeito, o que causou em imenso “mal
estar” político dentre os próprios correligionários.
Aos poucos, a sede pelo poder, fez
alguns desses exonerados e (ex)cluidos voltarem a fazer parte do novo governo. Alguns até
mesmo para corrigir erros gritantes nas indicações iniciais do prefeito.
Depois de fevereiro e março com a
gestão “patinando” o prefeito Flávio foi ajustando sua administração
a partir do quarto mês do ano.
Contanto com a contribuição
valiosa das emendas conseguidas durante 2017 pelo então prefeito Targino
Pereira e até mesmo pelo ex-prefeito Cid Arruda, o atual, Flávio, foi dando foco em sua gestão com ênfase
na estrutura das principais ruas de Nova Cruz. Porém esquecendo completamente
os bairros afastados do centro, os periféricos e a zona rural.
No final de um primeiro ano de
mandato, o prefeito emplaca no lado positivo da gestão o recapeamento asfáltico das ruas
principais e a troca da iluminação.
Mas como para toda gestão há ônus
e bônus, do outro lado da moeda, ou seja, o negativo, estão: O esquecimento
na estrutura dos bairros e da zona rural, a quebra do grupo político, as "gafes" cometidas nas redes sociais pela equipe de marketing; Sem contar as cobranças, até
judicialmente, do IPTU. Imposto prometido em palanque que seria banido das tarifas municipais.
Sobre o salário dos funcionários pagos antes do fim do mês não entraremos no mérito, pois sempre foi dito que pagar em dia é obrigação de todo gestor e antecipar pagando dentro do mês é pagar em dia.
Em um balaço final entre ações e ignorações fica a certeza que o prefeito poderia ter se saido melhor. Já para a maioria de seu grupo político é mas fácil vê os acertos e ignorar os erros.
Sobre o salário dos funcionários pagos antes do fim do mês não entraremos no mérito, pois sempre foi dito que pagar em dia é obrigação de todo gestor e antecipar pagando dentro do mês é pagar em dia.
Em um balaço final entre ações e ignorações fica a certeza que o prefeito poderia ter se saido melhor. Já para a maioria de seu grupo político é mas fácil vê os acertos e ignorar os erros.
Para 2020, ano das eleições municipais,
resta saber se o prefeito continua com “bala na agulha” para investir em sua
gestão, se teve força política para empenhar emendas, se principalmente ficará
com a legenda do MDB e sobretudo se mantém ao seu lado a maioria da bancada de
vereadores.
Isto posto é esperar para o
desenrolar administrativo e político em 2020.

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