Na próxima sexta-feira,
19 de abril, a gestão de Flávio Nogueira, completa exatamente 100 dias dele como efetivo prefeito de Nova Cruz. Nesse período o pior inimigo do governo emedebista foram as atitudes do próprio Flávio . O período de lua
de mel em qualquer administração foi queimado num processo que deixou como
saldo a quebra do grupo político que elegeu em 2016 a chapa Targino/Flávio, evidenciado
pelo enorme número de exonerações e energias desperdiçadas.
Na área econômica um dos
primeiros atos do prefeito foi instituir cobrança extra-judicialmente do IPTU
de anos anteriores, e não podemos esquecer que a não cobrança desse imposto foi
a principal plataforma de campanha em 2016.
Na infra-estrutura e
serviços urbanos os munícipes convivem com verdadeiras crateras que se formaram
nas vias publicas em praticamente todas as ruas da cidade.
Na formação dos escalões
do governo uma enxurrada de familiares em quantidade como nunca se viu em
outras gestões.
Na educação as perdas
de direitos instituídas pelo projeto “cidade digital” continuam em vigor e a
volta da hora atividade do professor passou longe de entrar em pauta.
Pagamentos? Há sim, estes
estão em dia, pelo menos com o funcionalismo, e seus correligionários se
vangloriam por esse fato está acontecendo, mas em um passado não muito distante
o que se propagava era que pagar salário em dia não é virtude, é obrigação.
Em suma, são 100 dias
de uma gestão que teima em não começar. Se usarmos uma metáfora com o corpo
humano que tem problemas de saúde, poderíamos dizer que até o momento é uma gestão tetraplégica.
De fato uma gestão muito, muito
e muito distante daquela que os munícipes estavam esperando e levando em conta
que faltam pouco mais de um ano para novas eleições é quase impossível
acreditar numa mudança de postura da administração que venha atrair olhares e
votos dos novacruzenses.
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