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Dinastia política em Nova Cruz ...


Ao longo de seus 91 anos de gerenciamento do poder público, Nova Cruz teve a frente do executivo municipal 16 prefeitos, assim descritos:

  
·         Mário Manso – 1927 a 1929

·         Antônio Arruda Câmara – 1930 a 1934

·         Mário Gadelha – 1935 à 1937

·         Mário Manso (2ª mandato) – 1938 a 1941

·         Major Severiano Elias – 1942 a 1944

·         Antônio Arruda Câmara (2º mandato) – 1945 a 1947

·         Lauro Arruda Câmara – 1948 a 1950

·         Adauto de Carvalho – 1950 a 1952

·         Ormildo Matos – 1953 a 1957

·         Joanita Arruda Câmara – 1958 a 1962

·         José Peixoto Mariano – 1963 a 1967

·         Severino Augusto de Morais – 1968 a 1972

·         José Peixoto Mariano (2º mandato) – 1973 a 1977

·         Luiz Moreira Neto – 1978 a 1982

·         José Peixoto Mariano (3º mandato) – 1983 a 1988

·         Targino Pereira – 1989 a 1992

·         Wandir Andrade – 1993 a 1996

·         Germana Targino – 1997 a 2000

·         Cid Arruda Câmara – 2001 a 2004

·         Cid Arruda Câmara (2º mandato) – 2005 a 2008

·         Flávio Azevedo – 2009 a 2012

·         Cid Arruda Câmara (3º mandato) – 2013 a 2016

·         Targino Pereira (2º mandato) – 2017 – atual

  
Durante todo esse período apenas três famílias foram detentoras do poder por 58 anos (podendo chegar a 60 anos) e se fizermos uma alusão ao esporte o pódio ficaria da seguinte forma:

  
1ª colocado: Família Arruda Câmara -  7 mandatos – 28 anos – 30,76%
  
2º colocado: Família Targino – 4 mandatos – 14 anos (no final do atual mandato chega a 16 anos) – 17,58% 
  
3º colocado: Família Mariano: 3 mandatos – 16 anos – 17,58%

Historicamente a politica tem teor fortemente conservador e como o processo eleitoral brasileiro é marcado pela desinformação e despolitização, pontos como o discurso e as propostas dos candidatos e mesmo a reputação ou a probidade do familiar que pede os votos não fazem diferença. 

O que as famílias políticas controlam e legam na verdade são os contatos com financiadores, com controladores de currais eleitorais, com uma teia de apoiadores que disputam ocupação de outros cargos (os chamados de confiança), esse savoir-faire são recursos que dão aos herdeiros uma série de vantagens nas disputas eleitorais.
  
Quando as novas gerações tentam se adaptar aos novos tempos, em geral não fazem nada mais do que modernizar velhos discursos pois em geral, o sistema eleitoral e político é estruturado de tal forma que muitos partidos novos acabam se moldando ao modo de funcionamento das velhas oligarquias.
  
Como esse cenário não é exclusivo de Nova Cruz e não se restringe especificamente apenas a  política,  mas  todas as esferas de poder da sociedade, as mudanças podem, ou seja,  poderiam não acontecer a curto ou médio prazo. 
  
Pois, para mudar o cenário da dinastia política e social  seria preciso mexer  em dois dos principais sustentáculos: A relação com o poder econômico – E o comportamento dos meios de comunicação de massa. Quando, supostamente, houvesse equilíbrio nesses dois pontos  provavelmente o sistema eleitoral podia virar do avesso superando o enviesamento e manipulação tão presentes no meio político.

Porém no âmbito nacional já ocorreu uma resposta positiva ao contrário da "maquina" e a manipulação dos meios de comunicação com a eleição de Bolsonaro. Sem fundo partidário, sem tempo de TV, com a mídia toda contra, foi eleito presidente do Brasil, superando orçamentos milionários e toda uma rede de comunicação, principalmente as principais emissoras de televisão e revistas de circulação nacional.

Serão mais dois anos pela frente para os eleitores identificarem os perfis de seus representantes nos municípios para os cargos de prefeitos e vereadores e julgar se a "velha política" deve prevalecer e permanecer. 

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