TCE emite parece onde solicita ao município de Nova Cruz redução em mais de 8 milhões em folha de pessoal...
TCE emite alertas após
identificar 75 municípios acima do limite legal de gastos com pessoal no RN no
qual a cidade de Nova Cruz ocupa a 6ª posição em despesa com a folha.
O Tribunal de Contas do Estado
(TCE/RN) identificou que 75 municípios no Rio Grande do Norte se encontram
acima do limite legal de gastos com pessoal. Será necessária uma economia de R$
187,5 milhões nos próximos meses por parte desses municípios para que as
despesas voltem aos patamares exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O
gasto total dos municípios no RN é de cerca de R$ 14 bilhões.
Os dados do levantamento,
realizado pela Diretoria de Assuntos Municipais, mostram que cerca de 45% das
prefeituras do Estado estão acima do limite legal e que esse excedente totaliza
R$ R$ 187.554.420,70. Algumas das maiores cidades do Estado, como a capital,
Natal, Mossoró, Parnamirim, Caicó, entre outras, constam da lista. Há casos
onde a receita está quase que inteiramente comprometida com as despesas de
pessoal, como em São José do Campestre, que tem 76% da sua receita gasta com o
pagamento de pessoal, e Cerro Corá, que chegou a 69% de comprometimento. Natal
chegou a 54,9% e Mossoró a 60,37%.
O levantamento levou à expedição,
por parte do Tribunal, de 122 alertas (disponibilizados através do link
http://www.tce.rn.gov.br/Alertas/Alertas) aos Municípios com dificuldades para
cumprir os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Segundo a Lei de Responsabilidade
Fiscal, os gestores cujas prefeituras estão acima do limite legal têm um prazo
de dois quadrimestres para realizar adequações e diminuir o comprometimento das
receitas com gastos de pessoal, sendo que um terço dessa diminuição precisa ser
demonstrada ainda no primeiro quadrimestre. Entre os cortes preconizados pelo
artigo 169 da Constituição Federal estão o corte de cargos comissionados e até
demissão de servidores efetivos. Já os municípios acima do limite prudencial
ficam proibidos de fazer novas contratações, conceder aumentos, entre outros.
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