Não é de hoje que os
gestores públicos tomam medidas impopulares com a justificativa de adequação da
máquina pública.
Muitas vezes são
decisões “acertadas” para o momento que tendem a corrigir distorções criadas pelo sistema.
Temos vários exemplos
sobre essas ações:
No âmbito do governo
federal os temas das reformas trabalhistas e da previdência afundam ainda mais
o governo Temer envolto num mundo de lama e corrupção. Mas, para muitos serão
essas reformas que “salvará o país”.
Os governos estaduais
também passam pelo mesmo percalço, como por exemplo, a decisão do governo
Robinson Farias, em fechar sete hospitais regionais que funcionam de maneira precária. A medida é impopular, mas com a
prerrogativa de investir nos que funcionem para atender
a população de maneira satisfatória.
Chegando aos municípios,
vamos adotar como referencia duas medidas administrativas nas últimas gestões
em Nova Cruz.
Para arrecadar fundos e
investir na infraestrutura da cidade, o ex-prefeito Cid Arruda, em sua terceira
gestão (2013-2016) enviou para Câmara Municipal o projeto de reordenamento das
cobranças do ISS e IPTU, conseguiu recursos e melhorou consideravelmente alguns
bairros da cidade com pavimentação e calçamento, mas pagou caro na disputa
pela reeleição, sendo derrotado pelo seu opositor Targino Pereira.
O substituto de Cid
Arruda, atual prefeito de Nova Cruz, Targino Pereira, em apenas seis meses de
gestão também adotou medidas de ajustes de despesas, além de manter as cobranças do ISS e IPTU ainda aprovou o projeto “Cidade
Digital” que de fato tinha um único objetivo: Redefinir a carga horária do
professor colocando fim na hora-atividade e por consequência, demissão dos
contratados favorecidos pela sua própria gestão fazendo “enxugar” a folha de
pagamento.
Como falamos no início,
essa medidas são comuns, mesmo comprometedoras na popularidade do gestor, porem
o que vai diferencia-los é em qual camada social o impacto da medida tomará
mais efeito.
Com a decisão cada
povo, em cada eleição...
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