A Audiência Pública proposta
pelo vereador Matheus Catolé para discussão do Projeto de Lei – “Cidade Digital”
enviado pelo prefeito de Nova Cruz, Targino Pereira, para apreciação e votação pela Câmara Municipal,
teve de tudo menos convencimento por parte dos governistas que o projeto tem
inúmeras falhas e deveria ser devolvido ao executivo.
A principal plataforma do que foi discutido é retira do tempo de hora-atividade no próprio horário de trabalho para o professor fazer o planejamento, conforme reza a Lei do Piso.
O Secretário de
Educação Rogério Felipe saiu em defesa da aprovação justificando a necessidade
de economia para os cofres públicos, porém ficou omissa em sua fala e no
documento apresentado a planilha de custos de execução e economia que poderia
resultar ao município, para assim, poder ser fazer um balaço do possível superávit
que a retirada dos direitos dos professores trará aos cofres municipais.
Por sua vez a
Professora Elisângela Teixeira, que falou em nome dos professores, ressaltou
que o Projeto é uma cópia advinda do estado da Bahia e implantada, sem êxito,
no município de Monte Alegre – RN.
Porém, mesmo depois
muitas outras falas e criticas a aprovação do Projeto, na verdade não mudou em
nada a opinião dos edis e a votação deve acontecer na sessão da próxima
sexta-feira (30 ) com aprovação garantida pela maioria do plenário.
Será a vitória da
intolerância sobre a razão, mas para quem mora num país chamado Brasil esse
tipo de atitude já virou rotina.
Agora só resta esperar até
04 de outubro de 2020. É o preço por uma má escolha no voto.
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