A crise política gerada pelas
delações dos empresários Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, que atingem
principalmente o presidente Michel Temer (PMDB) e o senador afastado Aécio
Neves (PSDB-MG), ameaça paralisar os trabalhos previstos para esta semana no
Congresso Nacional.
Os empresários fecharam acordo de
delação no âmbito da Operação Lava Jato. Eles entregaram ao Ministério Público
Federal documentos, fotos e vídeos para comprovar as informações. As delações
dos irmãos Batista já foram homologadas pelo Supremo Tribunal Federal e o
conteúdo, divulgado na semana passada.
Em razão do que foi informado por
Joesley e Wesley Batista, o Supremo autorizou a abertura de inquérito para
investigar o presidente Temer.
Além disso, o ministro Luiz Edson
Fachin, relator da Lava Jato no STF, determinou o afastamento de Aécio Neves do
mandato de senador (a irmã de Aécio e um primo dele foram presos pela Polícia
Federal).
No Congresso Nacional, a oposição
passou a liderar um movimento a favor do impeachment de Temer e, além disso,
informou o colunista do G1 Gerson Camarotti, os articuladores políticos do
governo foram avisados que parte da base aliada quer a renúncia do presidente.
Do G1
Comentários
Postar um comentário