A presidente Dilma Rousseff cortou ministérios que, durante a
campanha eleitoral do ano passado, classificou como “essenciais” e que,
segundo a petista, seriam eliminados por seus principais adversários –
Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB) – caso eles a derrotassem. Em
ato de campanha no Rio, em setembro do ano passado, Dilma afirmou que
Marina e Aécio pretendiam acabar com as secretarias da Igualdade Racial,
de Direitos Humanos, das Mulheres e da Micro e Pequena Empresa. Dias
antes, em outro ato de campanha em São Paulo, ela afirmou que era uma
“cegueira tecnocrática” não ver a importância da manutenção do status de
ministérios para essas pastas.
Na reforma ministerial anunciada nessa sexta-feira (2), os três
primeiros deixaram de existir isoladamente. Atuarão agora reunidos no
recém-criado Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos
Humanos, que será conduzido por Nilma Lino. Já a pasta que atuava na
defesa das micro e pequenas empresas foi incorporada à nova Secretaria
de Governo, sucessora da extinta Secretaria-Geral da Presidência, que
ficará a cargo de Ricardo Berzoini (PT), ex-ministro das Comunicações.
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