Marina Silva vê
candidato Henrique Alves como “a continuidade dos problemas do RN”
Nas visitas que fez ao
Rio Grande do Norte, o presidente nacional do PSB e candidato a Presidência da
República, Eduardo Campos, sempre foi sincero e afirmou que a aliança do
partido com o PMDB de Henrique Eduardo Alves nunca foi consenso. E quem mais
criticava essa parceria que se formou no Estado foi, justamente, a candidata a
vice-presidente, a ex-senadora Marina Silva, cotada agora para ser a substituta
de Campos na “cabeça” da chapa que disputa a Presidência.
Ainda no processo de
negociação, Marina Silva, lançou nota fazendo duras criticas a possibilidade de
acerto entre PSB e PMDB. E criticou, principalmente, a possibilidade de apoio a
Henrique Eduardo Alves, um símbolo, para o grupo, da “velha política”.
“Consideramos também que
o grupo liderado pelo Henrique Eduardo Alves, que está em seu 11º mandato
consecutivo como deputado federal, representa a continuidade dos problemas que
assolam o estado do Rio Grande do Norte, secularmente governado por essa
oligarquia que, mais uma vez, se lança à retomada do poder, ignorando
propositalmente sua responsabilidade na construção do atual cenário de inércia
na administração pública potiguar, representado pela precariedade da saúde, da
educação, da segurança e das condições de emprego ao trabalhador rural e urbano, além do
agravamento da qualidade do meio ambiente nas cidades e no campo." Afirmou Marina.
No contexto atual o PSB está discutindo de maneira mais
forte a escolha de Marina Silva para encabeçar a chapa após a morte de Eduardo
Campos. Segundo o portal Uol, entretanto, para oficializar essa escolha, o
partido (e os aliados) estariam cobrando que Marina deixe de comentar e criticar
algumas alianças firmadas pelo PSB em Estados como São Paulo, Paraná e Rio
Grande do Norte.
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