O clima de incertezas que ronda
as finanças estaduais se agrava e dá mais um sinal. Previsto para ontem, o
pagamento da segunda parcela (20%) do
adiantamento do décimo terceiro salário permanece sem data para depósito e
poderá ser protelado para dezembro - quando a legislação estabelece o último
prazo.
O anúncio de atraso no pagamento
do 13º salário do funcionalismo público pegou de surpresa e trouxe apreensão
para os comerciantes do Rio Grande do Norte. Sindicalistas também demonstraram
preocupação e indignação com a decisão administrativa publicada no Diário
Oficial do Estado (DOE) do último sábado, dia 16. Este ano, a primeira parcela
do 13º salário (equivalente a 40%) foi fracionada em duas vezes, com o primeiro
pagamento (20%) depositado no dia 16 julho. Há quase 20 anos, o adiantamento da
parcela do 13º salário no Estado é feito no mês de junho.
Para o coordenador geral do
Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta do Estado
(Sinai/RN), José Nilson Bezerra, a administração penalizou os servidores. “Esse
atraso não estava programado. Mais uma vez, o Governo penaliza os servidores
que já tinham uma programação com esse dinheiro. Isso mostra que não há compromisso dessa
administração que já está morta”, disse.
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