Segundo a equipe econômica do governo do RN no
primeiro semestre, a diferença entre o que era previsto no orçamento de 2014 e
o que foi recolhido aos cofres públicos soma R$ 1,1 bilhão. A frustração de
receitas já vem sendo alegada pelo Planejamento para justificar o atraso no
pagamento de salários e a dificuldade em cumprir decisões judiciais e implantar
acordos firmados com categorias em greve. Um deles, a implantação
do reajuste do subsídio para policiais e bombeiros, tem prazo para o próximo
mês.
Depois do não pagamento de 20% da antecipação
do 13º não ter sido pago a folha de pagamento de julho já teve mais um
adiamento.
O pagamento de 9.377 servidores ativos e
inativos (9% da folha de pessoal) que recebem acima de R$ 2 mil líquidos e era
previsto para o dia 8 de agosto, foi depositado apenas no dia 11. De
setembro de 2013 até junho deste ano, o Executivo dividiu a folha e pagava, no
último dia do mês, os salários de servidores lotados nos serviços essenciais,
além de salários até R$ 5 mil líquidos.
Acima de
R$ 5 mil era pago no dia 10 do mês seguinte. A redução deste teto para até R$ 2
mil ampliou em mais de 6 mil o número de servidores que receberam os
vencimentos fora do mês.
Toda esse situação cria um clima de incerteza
para o pagamento da folha de agosto e dos meses subsequentes e não há garantia
alguma por parte da equipe econômica que o compromisso com os servidores serão
cumpridos.
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