O Ministério da Saúde registrou este ano 210 mortes de pacientes com o
vírus Influenza H1N1 em todo o país. O dado se refere ao período de
janeiro até o último dia 21 de julho.
O maior número de vítimas fatais da doença se concentra nas regiões
Sul (134) e Sudeste (57). Juntas, as duas regiões, cujo clima mais frio
facilita a transmissão do vírus, concentram 91% das mortes. O
Centro-Oeste registra nove óbitos. As regiões Norte e Nordeste, cinco
cada.
De acordo com o Ministério da Saúde, já é possível detectar que o
pico do número de mortes em 2012 teria sido ultrapassado. Ele teria
ocorrido na 25ª semana do ano, entre os dias 17 e 23 de junho, quando
foram notificadas 41 mortes. Nas três semanas seguintes, esse total caiu
para 30, 17 e 12 mortes. Como ainda há óbitos em fase de investigação,
os dados devem sofrer alterações nos próximos dias.
“É possível que o pico tenha mesmo ficado para trás, mas ainda seria
preciso avaliar se a doença não irá apresentar curvas diferenciadas de
ocorrências em cada região do país”, afirmou à Agência Brasil a médica
infectologista Nancy Bellei, da Universidade Federal de São Paulo e do
Comitê de Influenza e Virulogia Clínica da Sociedade Brasileira de
Infectologia (SBI). “Em 2009, durante a pandemia, o pico foi registrado
no mês de agosto.
A volta às aulas pode vir a ser um complicador nas
regiões mais frias.”
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