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O ser político...

Não é necessário ser candidato para ser político.

O tempo é companheiro da esperança. Esta, perdida em horizontes longínquos remonta à memória de um povo sem história. Povo ordeiro, gente simples perdida no anonimato de sua função. Povo esse cuja nobreza de caráter traduz um sentimento de repugnância quando lesado em seus direitos sociais. Esse mesmo povo abomina a política, mas é governado pelos que dela vivem; pouco entende desse sistema neoliberal, mas é a principal vítima dos desequilíbrios da economia.

Podemos até dizer que não concordamos com a forma de fazer política hoje no Brasil, mas não podemos dizer que somos apolíticos, pois por essência o ser humano é social e político. Negar essa vertente é torna-se um analfabeto político.

O analfabeto político não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.

O analfabeto político é tão fora da realidade que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe que, da sua ignorância, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto.

Assim, diante de um salário de fome, vai esmerilando seu dia de aço, enxada, papel, carvão,etc. São mãos trabalhadoras, que laboram a terra, enfrentam o trânsito caótico das grandes metrópoles, pendurados por sobre os trilhos, enjaulados dentro dos metrôs; mãos vazias de esperança. Essas vidas não cabem nas convenções, nas assembléias, nos conchavos.

E dessa forma, da política só conhece promessas vãs, medíocres, covardes. Promessas que comprometem o seu tempo, o seu presente, o seu sonho.

A tempo da mesmice tem que acabar.

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