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Paciência e compromisso com continuidade. Esses são os pontos defendidos pela deputada estadual Márcia Maia (PSB) sobre a discussão acerca da sucessão de Wilma de Faria ao Governo do Estado. Com quatro pré-candidatos na base governista, a filha da governadora diz que não há preferência por nenhum deles, mesmo pertencendo ao PSB, de Iberê Ferreira, e que Wilma só irá se posicionar no momento certo. A deputada afirma ainda que nem mesmo a oposição tem candidatura definida.
Márcia Maia acredita que é necessário que os pré-candidatos da base aliada tenham compromisso com a continuidade projetos que vêm sendo considerados positivos pelo Governo. "O mais importante é que haja continuidade do que está dando certo no Rio Grande do Norte", diz, lembrando que o nome do candidato, no momento, não é o foco principal.
Na opinião da filha da governadora, a quantidade de pré-candidatos pode prejudicar futuras alianças caso a decisão sobre o candidato seja tomada rapidamente, como defendem alguns dos interessados - com a exceção de Carlos Eduardo, que quer o anúncio só em maio. Márcia Maia acredita que Wilma saberá o momento correto para tomar a decisão.
"Há uma pressa e até ansiedade por parte dos pré-candidatos, o que é natural. Mas a governadora vai colocar o nome de fulano ou sicrano na hora certa, com toda a certeza", disse a deputada.
Márcia também argumentou que há indefinições sobre candidaturas no plano federal e até na oposição ao Governo do Estado. A candidatura de Rosalba Ciarlini, na opinião de Márcia, ainda não foi confirmada pelo Democratas.
"Não sabemos quem será o candidato da oposição ao presidente Lula, se será Serra ou Aécio. Não sabemos quem será o candidato de Lula, se será Ciro, se será Dilma, se serão os dois. Até aqui, no estado, não está definido o candidato de oposição. O DEM não se manifestou para dizer se o candidato é esse ou aquele", avaliou.
Alegando que a base governista continua em negociação e mantendo conversas regulares entre os partidos, Márcia Maia também nega que haja o favorecimento à candidatura de Iberê Ferreira, vice-governador e que estará no comando do Governo em abril de 2010. A parlamentar acredita que é natural que a militância do PSB queira a candidatura de Iberê, mas não há uma definição.
"É natural que o PSB queira candidatura própria, mas nós também sabemos que há outros pré-candidatos da base aliada que também podem disputar a eleição. É preciso cautela", acredita.
Wilma de Faria afirmou que a confirmação do seu candidato ao governo será dada ainda neste ano. Enquanto não há a definição, João Maia, Robinson Faria, Carlos Eduardo e Iberê Ferreira seguem percorrendo o estado em busca da viabilização de seus nomes.
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