Do blog do Diogénes:
Garibaldi Alves Filho está mais cabreiro do que nunca. Escaldado desde a última eleição na capital, o senador do PMDB tem externado ao primo Henrique Eduardo Alves, governista, que não está plenamente seguro para juntar-se à Unidade Potiguar na discussão sobre a sucessão de Wilma de Faria. Garibaldi reconhece que o PMDB não há como fugir de uma aliança da base de Lula aqui no Estado.
Mas ele quer garantias de que o grupo de Wilma de Faria, hoje dividido, possa manter-se unido até o pleito.Segundo revelou-me Henrique Eduardo, Garibaldi teme que um eventual racha na base da governadora respingue na candidatura dele para o Senado, caso o PMDB avance nas conversascom o bloco governista.
E não é para menos. Garibaldi Filho lidera todas as simulações e levantamentos de pesquisas na corrida para o Senado. Uma opção mal feita pode lhe custar alguns milhares de votos. E isso seria o fim do mundo para o parlamentar peemedebista.
Garibaldi tem lembrado muito o episódio de 2008, quando o PMDB fechou o acordão com Wilma e o PT para tentar eleger Fátima Bezerra em Natal. Segundo o ex-presidente do Senado, o PMDB não teve o tempo necessário para avaliar melhor a aliança que acabou derrotada ainda no primeiro turno.
Antes do dia da votação, Garibaldi já previa o malogro da empreitada. Uma parcela do seu eleitorado, principalmente formada pelos bacuraus históricos, não escondia dele ainsatisfação de vê-lo votando no PT, que nunca tinha votado nele, e de vê-lo ao lado de Wilma de Faria após um pleito acirrado como foi o de 2006. O senador do PMDB confessa que se sentia incomodado com as manifestações negativas. Por outro lado, manteve-se à vontade com a parceria política firmada com o DEM de Rosalba Ciarlini, cuja simpatia ele não esconde de ninguém quando o assunto é Governo do Estado.
Garibaldi sabe que vai enfrentar um pleito difícil. Manhoso, chega a dizer que tem medo, que sente um frio na barriga. Mas sabe que é favorito. Só não pode cometer erros. E unir-se a Wilma, atrelar-se a um candidato ao governo que lhe tire votos ou lhe puxe para baixo, antagonizar-se com outro projeto que lhe é simpático (Rosalba) são coisas que Garibaldi pretende evitar. Sabe o que é que Garibaldi Filho gostaria de fazer nesta eleição? Não ter candidato certo para o governo, ser candidato do PMDB, ser votado pelo eleitor de Rosalba, ser votado com Agripino, com Wilma, com Deus e o mundo. Ele gostaria de ser o "senador de todos".
Garibaldi Alves Filho está mais cabreiro do que nunca. Escaldado desde a última eleição na capital, o senador do PMDB tem externado ao primo Henrique Eduardo Alves, governista, que não está plenamente seguro para juntar-se à Unidade Potiguar na discussão sobre a sucessão de Wilma de Faria. Garibaldi reconhece que o PMDB não há como fugir de uma aliança da base de Lula aqui no Estado.
Mas ele quer garantias de que o grupo de Wilma de Faria, hoje dividido, possa manter-se unido até o pleito.Segundo revelou-me Henrique Eduardo, Garibaldi teme que um eventual racha na base da governadora respingue na candidatura dele para o Senado, caso o PMDB avance nas conversascom o bloco governista.
E não é para menos. Garibaldi Filho lidera todas as simulações e levantamentos de pesquisas na corrida para o Senado. Uma opção mal feita pode lhe custar alguns milhares de votos. E isso seria o fim do mundo para o parlamentar peemedebista.
Garibaldi tem lembrado muito o episódio de 2008, quando o PMDB fechou o acordão com Wilma e o PT para tentar eleger Fátima Bezerra em Natal. Segundo o ex-presidente do Senado, o PMDB não teve o tempo necessário para avaliar melhor a aliança que acabou derrotada ainda no primeiro turno.
Antes do dia da votação, Garibaldi já previa o malogro da empreitada. Uma parcela do seu eleitorado, principalmente formada pelos bacuraus históricos, não escondia dele ainsatisfação de vê-lo votando no PT, que nunca tinha votado nele, e de vê-lo ao lado de Wilma de Faria após um pleito acirrado como foi o de 2006. O senador do PMDB confessa que se sentia incomodado com as manifestações negativas. Por outro lado, manteve-se à vontade com a parceria política firmada com o DEM de Rosalba Ciarlini, cuja simpatia ele não esconde de ninguém quando o assunto é Governo do Estado.
Garibaldi sabe que vai enfrentar um pleito difícil. Manhoso, chega a dizer que tem medo, que sente um frio na barriga. Mas sabe que é favorito. Só não pode cometer erros. E unir-se a Wilma, atrelar-se a um candidato ao governo que lhe tire votos ou lhe puxe para baixo, antagonizar-se com outro projeto que lhe é simpático (Rosalba) são coisas que Garibaldi pretende evitar. Sabe o que é que Garibaldi Filho gostaria de fazer nesta eleição? Não ter candidato certo para o governo, ser candidato do PMDB, ser votado pelo eleitor de Rosalba, ser votado com Agripino, com Wilma, com Deus e o mundo. Ele gostaria de ser o "senador de todos".
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