Os senadores Pedro Simon (PMDB-RS), o líder de seu partido, Renan Calheiros (PMDB-AL), e Fernando Collor (PTB-AL) bateram boca no plenário do Senado ao discutir o futuro de José Sarney (PMDB-AP) no comando da Casa. Iniciando a “guerra” prometida por aliados de Sarney: Renan e Collor, com respiração ofegante, vociferaram contra Simon quando ele disse que a renúncia do presidente é o caminho para a “paz” no Senado.
“O afastamento, a renúncia, é gesto de grandeza que pode realmente trazer a paz a esta Casa”, disse Simon.
Sendo replicado por Renan:“Lamento que o esporte preferido de Vossa excelência nos últimos 35 anos tenha sido falar mal do Sarney”.
Renan foi além, e disse que Simon faz um jogo-duplo no Senado pois apoiou a candidatura de Sarney à presidência da Casa e no início da crise, segundo Calheiros, teria ido até o gabinete da presidência se solidarizar.
“Faz isso [dar apoio a Sarney] no particular e defende da tribuna a posição que imagina que a sociedade está a defender”, disse Calheiros.
Simon tentou responder Renan dizendo que seu colega era o exemplo do fisiologismo, uma vez que se aliou a todos os presidentes da República. “Foi na China e fez acordo com Collor, é um dos homens do Collor. Na véspera de Collor ser cassado largou o Collor. E lá pelas tantas apareceu de ministro da Justiça do FHC. Lá pelas tantas largou o FHC e agora é homem da confiança absoluta do Lula”, disse.
Ao ouvir as palavras, Collor pediu um aparte e, com a respiração ofegante, disse que não aceita provocações de Simon, chamando-o de parlapatão e ameaçando-o com denuncias.
“As palavras são a mim e minhas relações políticas que eu não aceito.São palavras que quero que o senhor as engula e as digira como julgar conveniente (...) Essa Casa não pode se agachar e não haverá de se agachar àquilo que a mídia deseja. Ela não conseguirá retirar o presidente Sarney desta cadeira, não conseguirá. Nem ela nem o senhor. Nem quem mais esteja deblaterando como o senhor deblatera, parlapatão que é”, atacou.
“O afastamento, a renúncia, é gesto de grandeza que pode realmente trazer a paz a esta Casa”, disse Simon.
Sendo replicado por Renan:“Lamento que o esporte preferido de Vossa excelência nos últimos 35 anos tenha sido falar mal do Sarney”.
Renan foi além, e disse que Simon faz um jogo-duplo no Senado pois apoiou a candidatura de Sarney à presidência da Casa e no início da crise, segundo Calheiros, teria ido até o gabinete da presidência se solidarizar.
“Faz isso [dar apoio a Sarney] no particular e defende da tribuna a posição que imagina que a sociedade está a defender”, disse Calheiros.
Simon tentou responder Renan dizendo que seu colega era o exemplo do fisiologismo, uma vez que se aliou a todos os presidentes da República. “Foi na China e fez acordo com Collor, é um dos homens do Collor. Na véspera de Collor ser cassado largou o Collor. E lá pelas tantas apareceu de ministro da Justiça do FHC. Lá pelas tantas largou o FHC e agora é homem da confiança absoluta do Lula”, disse.
Ao ouvir as palavras, Collor pediu um aparte e, com a respiração ofegante, disse que não aceita provocações de Simon, chamando-o de parlapatão e ameaçando-o com denuncias.
“As palavras são a mim e minhas relações políticas que eu não aceito.São palavras que quero que o senhor as engula e as digira como julgar conveniente (...) Essa Casa não pode se agachar e não haverá de se agachar àquilo que a mídia deseja. Ela não conseguirá retirar o presidente Sarney desta cadeira, não conseguirá. Nem ela nem o senhor. Nem quem mais esteja deblaterando como o senhor deblatera, parlapatão que é”, atacou.
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